Qual é o futuro do trabalho e como a pandemia do coronavírus o acelerou?
No final de março, a escritora, palestrante, consultora de estratégias do trabalho e colaboradora da Forbes, Heather E. McGowan, publicou na revista o artigo “How The Coronavirus Pandemic Is Accelerating The Future of Work” onde lista as 3 principais características do futuro do trabalho e como a pandemia está as acelerando.
O objetivo de um negócio são as pessoas
Funcionários, comunidades, fornecedores, clientes e parceiros são tão valiosos quanto os acionistas. Com a pandemia está sendo visível quais empresas os priorizam, pensando na sua saúde e parte financeira. Entre as medidas estão antecipação de férias, empréstimos para continuar pagando os salários e diminuição da jornada de trabalho. Empresas também vem garantindo tecnologia e treinamento para permitir que os funcionários trabalhem remotamente e alterando seus processos, métodos e horários de operação antepondo a saúde e proteção dos funcionários e clientes.
A cultura é o pilar das empresas resilientes
Ser resiliente é ter a capacidade de adaptação e para que uma organização consiga se ajustar às mudanças é necessário uma cultura nítida e forte para guiar seus caminhos. Em meio a uma pandemia, sua própria sobrevivência depende disso.
Três respostas compõem a cultura de uma empresa:
1) Por que você existe? (Missão)
2) Como o mundo parece diferente por você existir? (Visão)
3) O que você fará e não fará para alcançar sua missão e cumprir sua visão? (Valores)
Por conta da sua cultura e resiliência, indústrias estão mudando sua produção para atender novas demandas que a pandemia trouxe; organizações de telecomunicação estão fornecendo seus serviços gratuitamente; instituições de educação e ensino liberando conteúdos; academias criando treinos online; etc. Nesses exemplos a pandemia foi confrontada com a ágil capacidade de responder de maneira inventiva, provento de sua cultura.
Trabalho e liderança se reconfiguram em torno dos colaboradores
A força de trabalho foi reconfigurada às pressas. Do dia para a noite as pessoas se viram trabalhando em casa sem previsão de retorno. Os chefes aprenderam que fora de vista não significa fora da mente e os colaboradores que estar em casa não significa não cumprir prazos e responsabilidades. E sem outras alternativas, uma relação de confiança foi iniciada.
Quando a pandemia recuar é suspeito que muitas organizações descubram que podem continuar sendo eficáceis e economizar com equipes distribuídas. Mudarão processos para que o trabalho remoto seja mais acessível e perceberão que profissionais altamente qualificados pelo mundo todo podem compor seu time. As “camadas sociais empresariais” desaparecerão juntamente com o seu caro espaço físico e os investimentos poderão ser realocados para salários e mais fortemente para resultados.
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